A presença humana em Tavira data desde o séc.
VIII a.C., tendo sido iniciada com o povo fenício. Os seus vestígios sugerem que este povo se interessava
pela leitura e pela escrita e desenvolvia alguma produção metalúrgica em ferro
e prata.
Entre
os séculos VIII e XIII, Tavira foi dominada pelos árabes. O facto de existirem poucos vestígios romanos em
Tavira sugere que a importância de Balsa, a maior cidade romana do Sul do país
situada a 8 Km de distância, se sobrepôs à de Tavira. Durante
o domínio islâmico, Tavira constituiu uma das principais povoações do Algarve,
devido ao valor estratégico do seu castelo e do seu porto.
Em 1242, os
cavaleiros da Ordem de Santiago comandados por D. Paio Peres Correia, conquistaram Tavira aos mouros,
continuando a reconquista cristã iniciada com a tomada de posse da vizinha
Cacela.
Em meados do
séc. XIII, após a reconquista cristã do Algarve, Tavira cresceu e tornou-se
cada vez mais importante devido à sua localização privilegiada e ao dinamismo
do seu porto.
Nos séculos XV e XVI, os Descobrimentos
intensificaram o desenvolvimento deste local. Tavira transformou-se no
principal porto de apoio às guarnições portuguesas e ao comércio marítimo com a Europa. Consequentemente, o
rei D. Manuel I concedeu-lhe foral em 1504 e elevou-a a cidade em 1520.
No séc. XVI,
Tavira constituía o principal aglomerado, contando com cerca de 6 000
habitantes, e o mais importante porto do então reino do Algarve.
No final do séc. XVIII, a maioria da
importância económica de Tavira perdeu-se devido a diversos acontecimentos,
tais como a epidemia de peste de 1645/46; o progressivo assoreamento da barra,
que impossibilitava a entrada de navios; e a destruição causada pelo terramoto
de 1755.
Desde as últimas décadas do séc. XIX até
meados do séc. XX, Tavira era o principal centro algarvio da pesca do atum e
detinha uma importante indústria de conservas.
Atualmente, esta cidade é sede do concelho de
Tavira e encontra-se em desenvolvimento, devido sobretudo à pesca e ao turismo.
Cidade de Tavira
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Gentílico
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Tavirense
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Tavira, a bela, é detentora de um elevado
valor histórico e artístico. Esta cidade, atravessada pelo rio Gilão, apresenta
diversos atrativos.
A
notoriedade política, religiosa e económica de Tavira, nos séculos XV e XVI,
possibilitou um distinto desenvolvimento artístico local.
É
notável o conjunto de arquitetura religiosa que a cidade possui, destacando-se
a sua riqueza artística de diferentes épocas e a sua diversidade de estilos.
Os
aventureiros que participaram nos Descobrimentos conheceram diversas culturas e
quando regressavam a Tavira as suas ideias influenciavam a arquitectura desta
cidade estuarina. Por ex., os telhados de tesoura dominam na Ásia das monções
uma vez que se adaptam ao clima local. No entanto, esta forma de cobertura
também se destaca na arquitectura de Tavira apesar de não se adequar ao seu
clima.
A
área urbana de Tavira é de origem medieval e quinhentista. No entanto, a
maioria dos seus edifícios data dos séculos XVII, XVIII e XIX. Estes edifícios
apresentam algumas características predominantes da arquitectura regional, tais
como os seus vãos, cantarias, platibandas e chaminés decorados a primor.
As portas de reixa
são mais dominantes em Tavira do que na restante região do Algarve. Estas
portas, de origem árabe, caracterizam-se por finos entrelaçados de madeira e
demonstram uma preocupação pela ventilação e defesa da intimidade da habitação.
Na
1ª metade do séc. XX, verificou-se uma expansão urbanística em Tavira. Na
Avenida Dr. Mateus Teixeira de Azevedo, via de ligação entre a cidade e a
estação ferroviária, predominam edifícios do séc. XX do génio criativo do
arquiteto Raul Lino.
O Museu Municipal de
Tavira é constituído por uma rede polinucleada de unidades
museológicas distribuídas por diferentes temáticas: Palácio da Galeria; Ermida de Santa Ana; Ermida
de São Sebastião; Núcleo Arqueológico do Bairro Almóada (Pousada do
Convento da Graça); Centro Interpretativo do Abastecimento de Água a Tavira;
Núcleo Museológico Islâmico; e Núcleo Museológico da Pesca do Atum.
De acordo com a Carta
de Florença, elaborada em 1981, “um jardim histórico é uma composição
arquitetónica e vegetal que apresenta interesse público do ponto de vista
histórico e artístico”. Em Tavira, existem alguns jardins históricos: o Jardim
do Coreto, o Jardim da Alagoa, o Jardim do Castelo, e o Jardim de São
Francisco. Estes jardins constituem “monumentos vivos” que testemunham uma
relação entre a cidade e a natureza, a cultura de diversas épocas e a
criatividade dos seus autores. As suas espécies vegetais e as suas obras de
arte integradas simbolizam factos e figuras locais memoráveis.
Rua da Liberdade - Telhados de Tesoura ou de
Quatro Águas
Rua da Liberdade - Telhados de Tesoura ou de Quatro Águas
Rua da Liberdade
Rua da Liberdade
Rua da Liberdade
Calçada D. Paio Peres
Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Calçada D. Paio Peres Correia
Largo Abu-Otmane: Painel do
Roteiro Poético de Álvaro de Campos, homenageando o poeta “nascido” em Tavira a
15 de Outubro de 1890.
Calçada da Galeria
Calçada da Galeria
Calçada da Galeria
Calçada da Galeria
Calçada da Galeria
Calçada dos Sete Cavaleiros
Calçada dos Sete Cavaleiros
Calçada dos Sete Cavaleiros
Calçada dos Sete Cavaleiros
Rua Tenente Couto
Rua Tenente Couto
Rua Tenente Couto
Rua Tenente Couto
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Rua das Portas do Postigo
Rua Dom Paio Peres Correia
Rua Dom Paio Peres Correia
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo – Escola
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Av. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo
Travessa da Fonte
Travessa da Fonte
Travessa da Fonte
Rua dos Pelames
Rua dos Pelames
Rua dos Pelames
Rua dos Pelames – Placar Ecovia
Calçada D. Ana
Rua Alexandre Herculano
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco – Edifício da Polícia
Marítima ao fundo
Rua D. Marcelino Franco
Rua D. Marcelino Franco
Largo Dr. José Pires Padinha
Largo Dr. José Pires Padinha
Largo Dr. José Pires Padinha
Largo Dr. José Pires Padinha
Travessa das Cunhas
Travessa das Cunhas
Rua Primeiro de Maio
Rua Primeiro de Maio
Rua Primeiro de Maio
Rua do Poço do Bispo
Rua dos Mouros
Rua dos Mouros
Bairro do Cano
Bairro do Cano
Bairro do Cano
Bairro do Cano
Bairro do Cano
Bairro do Cano
Rua António Cabreira
Rua António Cabreira – Porta de Reixa
Rua António Cabreira
Rua Almirante Cândido dos Reis
Rua João Vaz Corte Real
Rua João Vaz Corte Real
Escadinhas do Alto de Santa Ana
Escadinhas do Alto de Santa Ana
Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Vista do Largo de Santa Ana
Largo de Santa Ana
Rua Corujeira Pequena
Arco-íris no Largo do Carmo
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