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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Pavões em Faro - Algarve - Portugal

O Pavão-azul (Pavo cristatus), também conhecido por Pavão-indiano ou Pavão-comum, pertence à família Phasianidae. É uma espécie nativa do subcontinente indiano, sendo a ave nacional da Índia.

A fêmea mede cerca de 86 cm de comprimento enquanto o macho mede aproximadamente 1 metro de comprimento, podendo atingir mais de 2 metros com a plumagem nupcial. O macho apresenta a plumagem maioritariamente azul-esverdeada. Na plumagem nupcial ostenta penas superiores alongadas, que consegue erguer formando uma cauda em forma de leque. Na plumagem da fêmea predominam o verde e o castanho. A plumagem do juvenil é sobretudo castanha.

Estes pavões vivem na Alameda João de Deus na Cidade de Faro.


sábado, 6 de maio de 2023

Os Maios no Algarve em 2023

 A tradição dos Maios voltou a manifestar-se no dia 1 de Maio de 2023, data em que também se festejou o Dia do Trabalhador. Estes Maios estiveram expostos ao longo das bermas da Estrada Nacional 125, entre Marim e Alfandanga, e na Aldeia de Estoi.

Os Maios ou as Maias surgiram na Idade Clássica como uma homenagem à Deusa Maia e à fertilidade dos campos. Esta tradição realiza-se sempre no dia 1 de Maio e simboliza a chegada da Primavera. 

No início, as meninas vestidas de branco e com uma coroa de flores e joias, sentavam-se às portas das casas ou nas açoteias e em frente delas os meninos cantavam e dançavam um baile de roda. As meninas não deveriam sorrir nem pestanejar e eram chamadas de Maias. O objetivo dos meninos era tentar fazer a Maia sorrir. 

Posteriormente, a Maia passou a ser representada por uma boneca, designada por Maio, feita de palha de centeio e trapos, vestida com traje branco e cercada de flores. À noite, dançava-se em seu redor e as moças cantavam: 


"O meu Maio moço 

Ele lá vem 

Vestido de verde 

Que parece bem. 


O meu Maio moço 

Chama-se João 

Faz-me guarda à casa 

Como um capitão.” 


Atualmente, a tradição dos Maios baseia-se na colocação de bonecos em vários locais, sobretudo à porta das suas casas. Estes bonecos são feitos artesanalmente pela população, com palha, jornais, tecidos e acessórios. Encontram-se normalmente acompanhados de versos com crítica social, visando representar cenários importantes da vida quotidiana.