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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Aldeia de Estoi


Vídeo Aldeia de Estoi #Algarve #Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=5O3-X55Q9Ts

A Aldeia de Estoi localiza-se no concelho de Faro, sobre uma encosta, sendo limitada pela Serra de Monte Figo. O seu aglomerado urbano nasceu ao redor da Fonte de Estoi, devido à importância da água, que alimentava, durante todo o ano, os chafarizes da aldeia e alguns dos lagos dos Jardins do Palácio de Estoi.
Em Estoi, aldeia típica do barrocal do Algarve, predominam ruas estreitas e sinuosas, pontuadas por casas senhoriais, com platibandas decoradas e chaminés rendilhadas. A maioria dos seus edifícios apresenta um ou dois pisos e data do final do séc. XIX e princípio do séc. XX. Os seus painéis de azulejos com motivos religiosos são notáveis.
O desenvolvimento de Estoi surgiu associado ao apogeu da agricultura de sequeiro. O comércio e a transformação dos frutos secos permitiram a fixação de proprietários, alguns abastados, que marcaram o património edificado da aldeia. Contudo, com o declínio dos frutos secos e a transferência do interesse agronómico para a área da hortofruticultura, o fulgor económico de Estoi agrícola foi diminuindo de forma gradual. Foi sede de freguesia entre 1471 e 2013, quando esta foi extinta.
O topónimo Estoi deriva do grego "Stoa", que significa pórtico ou colunata coberta. Era debaixo dos "stoai" ou "stoae" que Zenão e outros grandes filósofos gregos davam aulas aos seus discípulos, o que se manteve nos tempos romanos.
Gentílico: Estoiense

Neste vídeo destacam-se os seguintes pontos de interesse: A Presa (antigo lavadouro público); o Antigo Tanque Comunitário, onde se encontra um painel com o poema “Minha Aldeia”, de Emiliano da Costa; a Casa da Farmácia (data do final do séc. XIX e apresenta um estilo romântico tardio); a Casa de Estoi (foi construída no início do séc. XX); a Fonte de Estoi; o Mercado; o Largo de Ossónoba; o Largo General Humberto Delgado, onde se encontra um painel com o poema “Aldeia Branca” de Emiliano Costa; a Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz, que data da 1ª metade do séc. XVII e apresenta uma arquitetura religiosa chã e uma fachada neoclássica; a Igreja Matriz de Estoi; o Palácio de Estoi; e as Ruínas Romanas de Milreu.

A Igreja Matriz de Estoi, ou Igreja de São Martinho, foi construída no período Renascentista, em 1540, no local da antiga Ermida de São Martinho e reedificada nos sécs. XVIII e XIX, sob orientação do arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri. Este templo, situado no cimo de uma escadaria monumental, que foi construída em 1834, apresenta uma sumptuosa fachada neoclássica.

O Palácio de Estoi foi mandado construir no final do séc. XVIII, pelos condes de Carvalhal, numa propriedade com cerca de 4 hectares, situada num local com um excelente enquadramento paisagístico. Em 1893, foi comprado por José Francisco da Silva, que contratou os melhores artistas nacionais e estrangeiros para a realização de obras de restauro. Este trabalho, dirigido pelo arquitecto Domingos da Silva Meira, manteve a sua originalidade inicial mas atribuiu-lhe a elegância e a sumptuosidade digna de um palácio. Estas obras foram concluídas em 1909.
O rei D. Carlos concedeu o título de Visconde de Estoi a José Francisco da Silva, graças ao dinheiro e esforços que este despendeu na construção do palácio.
Em 1977, esta propriedade foi classificada pelo Estado como Imóvel de Interesse Público, e em 1987 foi adquirida pela Câmara Municipal de Faro.
Este palácio representa a mais significativa manifestação do romantismo e do estilo rococó no Algarve.
Neste monumento pode-se destacar o salão verde; o salão nobre, cuja decoração do estilo Luís XV se encontra patente nas pinturas e na talha dourada de algumas peças restauradas; o salão Estoi; a capela; os 2 pavilhões de chá; a casa do presépio; e a casa da cascata, no interior da qual se encontra uma cópia das Três Graças de Casanova. A maior parte da decoração interior abrange os estilos renascentista, barroco e romântico. Os seus tetos em estuque constituem o melhor conjunto do Algarve. Parte da sua fachada, de inspiração neoclássica, encontra-se revestida com azulejos azuis e brancos, decorados com motivos florais e diversas cenas.
O amplo jardim do palácio, implantado em socalcos e inspirado no traçado francês e italiano, apresenta lagos, fontes, escadarias, painéis de azulejos e diversas esculturas, em mármore e cerâmica, de figuras públicas e históricas, tais como Bocage, Garrett, Marquês de Pombal, Camões e alguns deuses pagãos. Neste jardim artístico, típico do romantismo, existe também uma grande variedade de vegetação.
Após a realização de obras de adaptação e ampliação, com projeto do arquiteto Gonçalo Byrne e do arquiteto paisagista João Cerejeiro, este monumento passou a albergar uma pousada da Enatur - a Pousada de Faro. Na zona da ala moderna ficam os 63 quartos e suites da pousada, confortáveis e de decoração contemporânea, e a piscina exterior.

As Ruínas Romanas de Milreu situam-se nas imediações da aldeia de Estoi e representam um dos mais importantes sinais da presença romana no Algarve.
Estas ruínas correspondem a uma casa senhorial romana do séc. I que, no séc. III, foi transformada numa luxuosa "villa", construída em volta de um pátio central. Esta "villa" dispunha de termas, que ainda se encontram adornadas com mosaicos decorados com motivos marinhos (peixes, ouriços do mar, etc.).
No séc. IV, foi construído neste local um templo dedicado às divindades aquáticas, prova disso são os motivos decorativos inspirados no mar (peixes, bivalves, moluscos, etc.) representados em mosaicos. No entanto, ainda no séc. IV, com a mudança religiosa foi transformado numa basílica cristã.
Este Monumento Nacional engloba também a Casa Rural de Milreu.
Do sítio de Milreu avista-se a aldeia de Estoi, destacando-se a Igreja Matriz de Estoi e o Palácio de Estoi.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Feira de Santa Iria 2017


Vídeo Feira de Santa Iria 2017: https://www.youtube.com/watch?v=OdMPkhbDlfM

Em 2017, a Feira de Santa Iria decorre de 20 a 29 de Outubro, como é hábito no Largo de São Francisco, na cidade de Faro. 
A Feira de Santa Iria remonta ao séc. XVI, sendo uma das feiras mais antigas e tradicionais do Algarve. De acordo com alguns historiadores, esta feira data de 1596, quando o rei D. Filipe I, a fim de estimular a economia, isentou de impostos os mercadores que se deslocassem a Faro.
O nome de Santa Iria é associado a esta feira devido ao facto da data da sua realização ter sido marcada para o Dia de Santa Iria (20 de Outubro).

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Praia do Zavial


Vídeo Praia do Zavial - Algarve - Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=6Kkt9Xgj67E&t=

A Praia do Zavial localiza-se no concelho de Vila do Bispo, a cerca de 4 km da Aldeia da Raposeira, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Na entrada da praia o areal é mais amplo e forma-se uma pequena duna, perto da foz de uma pequena ribeira. Nesta zona predomina diversa flora dunar e ribeirinha.
Esta praia é delimitada a oeste por uma arriba elevada, formada por bancadas calcárias colonizadas por matos costeiros. No lado nascente, é contornada por arribas ocres recortadas, mais baixas, que proporcionam recantos.




segunda-feira, 16 de outubro de 2017

FOLKFARO 2017 - Portugal


No âmbito do FOLKFARO 2017, decorreu no dia 26 de Agosto de 2017, no Palco do Passeio da Doca, um espetáculo dedicado à tradição portuguesa. Atuaram os seguintes grupos:

Grupo Tradicional Os Casaleiros (Azambuja)

Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré

Rancho Folclórico Rosas do Lena (Batalha)

Grupo Folclórico de São Torcato (Guimarães)

Grupo Folclórico de Faro (Algarve)

FOLKFARO 2017 - Portugal - Grupo Folclórico de Faro (Algarve)


Vídeo FOLKFARO 2017 - Portugal - Grupo Folclórico de Faro (Algarve): https://www.youtube.com/watch?v=1T054ZSS3pk

O Grupo Folclórico de Faro foi fundado em 1930, constituindo o grupo de folclore mais antigo do Algarve e um dos mais antigos do país. Este grupo pioneiro das danças populares algarvias é o organizador do FOLKFARO. Já atuou em diversos locais de Portugal e no estrangeiro (Espanha, França, Marrocos, Canadá, EUA, Itália, Brasil, Turquia, Suíça, México, Hungria, República Checa, Chipre, Grécia, Rússia, Eslovénia e Bélgica).
Neste vídeo encontra-se um espetáculo do Grupo Folclórico de Faro, apresentado no Palco do Passeio da Doca, no dia 26 de Agosto de 2017, no âmbito do FOLKFARO 2017. 

Em 2017, o FOLKFARO (Festival Internacional de Folclore da Cidade de Faro) decorreu em várias localidades do Algarve, de 19 a 27 de Agosto, sob o lema “Povos, Culturas e Tradições!...”.
Este evento anual nasceu em 2003 e é organizado pelo Grupo Folclórico de Faro. Atualmente é considerado o maior festival de folclore do sul de Portugal.
Nesta 15ª edição do FolkFaro atuaram os seguintes grupos:
• CAZAQUISTÃO - Ensembles Murager e Inju Marzhan (Atyrau)
• BULGÁRIA - Folk Ensemble Madara (Shumen)
• MÉXICO - Ballet Folklórico de Orizaba (Orizaba)
• COSTA RICA - Grupo Folklórico Costa Rica (Asserri)
• POLÓNIA - Ensemble Warszawianka (Varsóvia)
• ITÁLIA - Gruppo Gergent (Sicília)
• PORTUGAL - Grupo Tradicional "Os Casaleiros" - Azambuja; Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré; Rancho Folclórico Rosas do Lena - Batalha; Grupo Folclórico de São Torcato - Guimarães; Grupo Etnográfico da Serra do Caldeirão - Cortelha (Loulé); Rancho Folclórico da Casa do Povo da Conceição de Faro; e Grupo Folclórico de Faro - Adulto, Infantil e Cancioneiro.

sábado, 14 de outubro de 2017

Aldeia de Budens


Vídeo Aldeia de Budens #Algarve #Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=ex-bHXdPAQw

A Aldeia de Budens localiza-se no concelho de Vila do Bispo, sobranceira à EN 125, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Existem registos escritos do povoamento da localidade que remontam ao séc. XIII. Esteve integrada no concelho de Lagos, tendo passado posteriormente para o concelho de Vila do Bispo.
Algumas propriedades de cultivo e um antigo moinho de vento, designado Moinho da Torre, atestam a importância da atividade agrícola nesta zona, em tempos remotos.
A Igreja Matriz de Budens, consagrada a São Sebastião, data do séc.  XVI. Na fachada, destaca-se um portal setecentista. 
A Ermida de Santo António remonta ao séc. XVII.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

FOLKFARO 2017 - Portugal - Grupo Folclórico de São Torcato (Guimarães)


Vídeo FOLKFARO 2017 - Portugal - Grupo Folclórico de São Torcato (Guimarães): https://www.youtube.com/watch?v=LSpYijX_hsQ

O Grupo Folclórico de São Torcato é proveniente de Guimarães e foi fundado em 1957. É fundador e sócio da Federação do Folclore Português e representa as danças e cantares da sua região. É o organizador do Festival Internacional de Folclore de São Torcato e realiza anualmente, em outubro, a Festa das Colheitas em São Torcato. Já atuou em diversos locais de Portugal e no estrangeiro (Espanha, França, Suíça, Inglaterra, Áustria, União Soviética, Marrocos, Estónia, EUA, Mónaco e Brasil).
Neste vídeo encontra-se um espetáculo do Grupo Folclórico de São Torcato, apresentado no Palco do Passeio da Doca, no dia 26 de Agosto de 2017, no âmbito do FOLKFARO 2017. 

Em 2017, o FOLKFARO (Festival Internacional de Folclore da Cidade de Faro) decorreu em várias localidades do Algarve, de 19 a 27 de Agosto, sob o lema “Povos, Culturas e Tradições!...”.
Este evento anual nasceu em 2003 e é organizado pelo Grupo Folclórico de Faro. Atualmente é considerado o maior festival de folclore do sul de Portugal.
Nesta 15ª edição do FolkFaro atuaram os seguintes grupos:
• CAZAQUISTÃO - Ensembles Murager e Inju Marzhan (Atyrau)
• BULGÁRIA - Folk Ensemble Madara (Shumen)
• MÉXICO - Ballet Folklórico de Orizaba (Orizaba)
• COSTA RICA - Grupo Folklórico Costa Rica (Asserri)
• POLÓNIA - Ensemble Warszawianka (Varsóvia)
• ITÁLIA - Gruppo Gergent (Sicília)
• PORTUGAL - Grupo Tradicional "Os Casaleiros" - Azambuja; Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré; Rancho Folclórico Rosas do Lena - Batalha; Grupo Folclórico de São Torcato - Guimarães; Grupo Etnográfico da Serra do Caldeirão - Cortelha (Loulé); Rancho Folclórico da Casa do Povo da Conceição de Faro; e Grupo Folclórico de Faro - Adulto, Infantil e Cancioneiro.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

FOLKFARO 2017 - Portugal - Rancho Folclórico Rosas do Lena (Batalha)


Vídeo FOLKFARO 2017 - Portugal - Rancho Folclórico Rosas do Lena (Batalha): https://www.youtube.com/watch?v=5mzqBxaeVHw

O Rancho Folclórico Rosas do Lena é proveniente da Batalha e encontra-se em atividade desde 1963. Este grupo constitui uma representação etnográfica do concelho da Batalha e da Alta Estremadura. Fundou o Museu Etnográfico da Alta Estremadura e promove diversos espetáculos etnográficos, tais como as Galas Internacionais de Folclore da Batalha e o FestiBatalha. Já atuou em inúmeros locais de Portugal e no estrangeiro (Alemanha, Áustria, Croácia, Eslováquia, Espanha, França, Holanda, Itália, Lituânia, Polónia e Sérvia).
Neste vídeo encontra-se um espetáculo do Rancho Folclórico Rosas do Lena, apresentado no Palco do Passeio da Doca, no dia 26 de Agosto de 2017, no âmbito do FOLKFARO 2017.

Em 2017, o FOLKFARO (Festival Internacional de Folclore da Cidade de Faro) decorreu em várias localidades do Algarve, de 19 a 27 de Agosto, sob o lema “Povos, Culturas e Tradições!...”.
Este evento anual nasceu em 2003 e é organizado pelo Grupo Folclórico de Faro. Atualmente é considerado o maior festival de folclore do sul de Portugal.
Nesta 15ª edição do FolkFaro atuaram os seguintes grupos:
• CAZAQUISTÃO - Ensembles Murager e Inju Marzhan (Atyrau)
• BULGÁRIA - Folk Ensemble Madara (Shumen)
• MÉXICO - Ballet Folklórico de Orizaba (Orizaba)
• COSTA RICA - Grupo Folklórico Costa Rica (Asserri)
• POLÓNIA - Ensemble Warszawianka (Varsóvia)
• ITÁLIA - Gruppo Gergent (Sicília)
• PORTUGAL - Grupo Tradicional "Os Casaleiros" - Azambuja; Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré; Rancho Folclórico Rosas do Lena - Batalha; Grupo Folclórico de São Torcato - Guimarães; Grupo Etnográfico da Serra do Caldeirão - Cortelha (Loulé); Rancho Folclórico da Casa do Povo da Conceição de Faro; e Grupo Folclórico de Faro - Adulto, Infantil e Cancioneiro.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Percurso Pedestre da Fonte Benémola


Vídeo Percurso Pedestre da Fonte Benémola - Algarve - Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=cMOdel29ljk

O Percurso Pedestre da Fonte Benémola tem cerca de 4,5 km e encontra-se inserido numa área protegida do concelho de Loulé, no barrocal algarvio.
A Paisagem Protegida da Fonte Benémola ocupa uma área de 390 ha. Este local é atravessado pela Ribeira da Fonte Benémola que, juntamente com a Ribeira das Mercês, forma a Ribeira de Algibre. Existem aqui algumas nascentes, designadamente a Nascente O Olho, a Fonte Benémola e a Fonte da Passagem. Antigamente, a água das nascentes tinha propriedades medicinais, que atraíam muitas pessoas. Atualmente, a água encontra-se imprópria para o consumo humano.
Esta área apresenta uma grande diversidade de flora característica de solos calcários, xistosos e de zonas ribeirinhas.
Em relação à fauna local, pode-se destacar a presença de diversas aves e vestígios da passagem de lontras.
Ao longo do percurso encontram-se vestígios de várias infraestruturas rurais destinadas ao aproveitamento da água, como por ex. açudes e levadas, que transportavam a água da ribeira até às terras de regadio. Permanece também aqui o Moinho Velho, que atualmente se encontra em ruínas.


































Moinho Velho






Ribeira da Fonte Benémola

Nascente O Olho

Nascente O Olho

Nascente O Olho

Nascente O Olho

Nascente O Olho

Nascente O Olho

Nascente O Olho

Nascente O Olho




Ribeira da Fonte Benémola

Ribeira da Fonte Benémola

Ribeira da Fonte Benémola

Ribeira da Fonte Benémola

Ribeira da Fonte Benémola

Ribeira da Fonte Benémola

Fonte Benémola

Fonte Benémola

Fonte Benémola

Fonte Benémola





















































Fonte da Passagem