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quarta-feira, 28 de março de 2018

Camaleão (Chamaeleo chamaeleon)


Vídeo Camaleão (Chamaeleo chamaeleon) #Algarve #Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=-khnmtFDp68

O camaleão (Chamaeleo chamaeleon) é um réptil diurno. Consegue modificar a cor da pele rapidamente de acordo com o meio, a temperatura, a intensidade da luz e o estado emocional. É um perito da camuflagem.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Cidade de Lagoa


Vídeo Cidade de Lagoa #Algarve #Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=zKvqYquBLfc

A Cidade de Lagoa, sede do concelho de Lagoa, situa-se no litoral algarvio, a cerca de 5 km da costa marítima. Encontra-se protegida a noroeste pela Serra de Monchique e a nordeste pela Serra do Caldeirão.
Lagoa, a que os árabes chamavam «Abenabece», deve o seu topónimo a uma lagoa que existia nas suas imediações.
Lagoa foi elevada a vila em 1773 e a cidade em 2001.
A vila cresceu em torno da Igreja Matriz de Lagoa. Atualmente, o traçado arquitetónico é irregular mas ainda permanecem algumas casas brancas com portas manuelinas e janelas emolduradas a azul.
O artesanato continua a ser importante neste local, sobretudo a olaria, colorida com tons de azul e decorações campestres e marinhas.
Gentílico: Lagoense
Feriado Municipal: 8 de setembro

Neste vídeo encontram-se os seguintes pontos de interesse: Largo 5 de Outubro; Escultura O Oleiro; Antigos Paços do Concelho; Palacete Cor-de-Rosa; Novo Edifício dos Paços do Concelho; Jardim dos Combatentes; Igreja Matriz de Lagoa; Biblioteca Municipal de Lagoa; Arquivo Municipal de Lagoa; Convento de São José; Igreja da Misericórdia de Lagoa; Mercado Municipal de Lagoa; e o Jardim das Laranjeiras.

A Escultura O Oleiro é da autoria do escultor Arlindo Arez e foi inaugurada em 2006.

O edifício dos Antigos Paços do Concelho foi concluído em 1861, quase um século depois de Lagoa ser elevada a sede de Concelho. A sua construção tem por base a Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz que aqui existia e cuja origem remonta ao séc. XIV.

O Palacete Cor-de-Rosa, anteriormente designado por Palácio da Independência, foi adquirido pela Câmara Municipal de Lagoa em 1935. A nível arquitetónico apresenta tendências neoclássicas.

O Novo Edifício dos Paços do Concelho foi inaugurado em 2004 e ostenta uma arquitetura moderna.

A Igreja Matriz de Lagoa data de meados do séc. XVI, tendo sido reconstruída em finais do séc. XVIII e início do séc. XIX. A nível arquitetónico apresenta influências neoclássicas e barrocas. Da primitiva construção resta apenas um portal manuelino na torre sineira.

A Biblioteca Municipal de Lagoa foi fundada em 1983, tendo sido então instalada no antigo depósito de água, construído em 1887. Em 1997, foi transferida para o atual edifício, onde anteriormente se encontrava o Teatro.

O edifício do Arquivo Municipal de Lagoa data de 1887, servindo durante quase um século como depósito de água. Após um longo período de inatividade foi reconvertido em Biblioteca Municipal, entre 1983 e 1997. Em 1999, foi adaptado a arquivo, tendo sido inaugurado em 2002. A sua fachada é composta por 4 arcos de volta perfeita separados por pilastras e uma platibanda encimada por balaústres e uma estátua feminina. No seu acervo encontra-se a história de Lagoa.

O Convento de São José data do início do séc. XVIII. Este edifício de estilo sóbrio e rural, foi construído para recolher freiras e acolher crianças abandonadas. Durante cerca de um século, desde a sua fundação até 1876, funcionou sob orientação da Ordem Religiosa das Freiras Mendicantes Carmelitas. Após a extinção das ordens religiosas, desde 1876 até 1910 (Implantação da República), o edifício funcionou como colégio para meninas, orientado pela Ordem Terceira das Freiras Dominicanas. Na década de 80 do séc. XX, a Câmara Municipal recuperou este edifício, transformando-o num dos polos culturais de Lagoa a partir de 1993.
Este monumento possui uma torre-mirante com arco sobre a rua para permitir a passagem dos veículos; a capela de São José; um claustro com uma cisterna ao centro; a Casa do Capelão, que teve ao longo dos séculos diversas funcionalidades e onde terão residido os capelães que davam apoio ao convento; pequenas salas de exposições permanentes, alusivas aos valores do concelho; a sala de exposições temporárias denominada Manuel Gamboa, ilustre pintor do concelho; e um auditório, onde terão funcionado algumas salas de aula da escola primária, desde 1905 até 1970. Nos corredores destacam-se os tetos em abóbada de cruzaria com arcos torais, suportados por mísulas com uma rosácea de 4 elementos. No 1º andar foram mantidas algumas celas das freiras. O pátio alberga um vitral e um painel de azulejos, que pretendem homenagear a fundadora do Colégio de São José (1876-1910) - D. Teresa de Saldanha; e um menir proveniente das Areias das Almas (Porches), que data de 5000 a.C. a 4000 a.C..

A Igreja da Misericórdia de Lagoa foi construída no séc. XVI e reconstruída no séc. XVIII. No interior, as paredes encontram-se forradas com azulejos do séc. XVII. Na capela-mor existe um retábulo em talha dourada do final do séc. XVII, onde se enquadra uma pintura da Visitação, que data do séc. XX.

O Mercado Municipal de Lagoa foi construído entre 1894 e 1895. Em Lagoa, é a construção mais representativa da arquitetura do ferro, típica do final do séc. XIX. Na fachada destaca-se um sino que era utilizado para anunciar a chegada de produtos frescos.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Cerro de São Miguel


Vídeo Cerro de São Miguel - Algarve - Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=46IcCnwHtVU

O Cerro de São Miguel, também conhecido como Monte Figo, é a elevação mais alta da Serra de Monte Figo. O seu cume atinge 411 m de altitude e constitui um excelente miradouro, que permite avistar desde Vila Real de Santo António até Albufeira, na vertente sul. A norte, pode-se observar a Serra do Caldeirão.
Uma estrada estreita alcatroada permite aceder ao cume. Este cerro localiza-se no concelho de Olhão, a cerca de 4 Km a noroeste de Moncarapacho e a aproximadamente 10 km da costa sul algarvia. 
Na antiguidade, o Cerro de S. Miguel constituía um importante ponto de referência para a navegação costeira. Existem várias alusões à sua estratégica localização nos mapas portulanos, textos literários e documentos históricos pertencentes aos Fenícios, Cartagineses, Gregos, Romanos, Vikings, Árabes e outros povos cristãos da Europa do Norte. Inclusivamente, atribuíam-se-lhe poderes místicos, obscuros e fantasiosos, provenientes de uma fértil imaginação, intrínseca aos povos marítimos. Os Gregos chamavam-lhe Monte Zéfiro (Deus do vento oeste, que os levava para casa) ou Montanha Sagrada, considerando-o uma espécie de Olimpo onde as divindades marítimas se reuniam em sigilosa conferência. 
Após a reconquista cristã, segundo a tradição local, o cerro foi denominado pelo nome do santo preferido do Infante D. Henrique, devido a ter sido o primeiro ponto de terra portuguesa que ele avistou no regresso da conquista de Ceuta. 
Neste local encontram-se retransmissores; um marco geodésico; e uma flora silvestre exuberante, podendo-se destacar a Roselha-grande (Cistus albidus), a Marioila (Phlomis purpúrea) e a Esteva (Cistus ladanifer). 
Na encosta norte do Cerro de São Miguel encontra-se a Igreja de São Miguel. Este templo apresenta uma arquitetura rural, com influências góticas. Na fachada existe um painel de azulejos dedicado a São Miguel.