Em Estoi, aldeia típica do
barrocal do Algarve, predominam ruas estreitas e sinuosas, pontuadas por casas
senhoriais, com platibandas decoradas e chaminés rendilhadas. A maioria dos
seus edifícios apresenta um ou dois pisos e
data do final do séc. XIX e princípio do séc. XX. A variedade e a qualidade de execução das suas cantarias e dos seus painéis de
azulejos com motivos religiosos são notáveis.
Apesar
da destruição causada pelo terramoto de 1755, ainda persistem algumas
habitações mandadas construir pela antiga nobreza farense, parte da qual se
fixou nesta região nos séculos XVII e XVIII, destacando-se o Palácio de Estoi.
A
estruturação do aglomerado urbano desta aldeia nasceu ao redor da Fonte de
Estoi, naturalmente relacionado com a abundância de água.
O
desenvolvimento de Estoi surgiu associado ao apogeu da agricultura de sequeiro.
O comércio e a transformação dos frutos secos permitiram a fixação de proprietários,
alguns abastados, que marcaram o património edificado da aldeia. Contudo, com o
declínio dos frutos secos e a transferência do interesse agronómico para a área
da hortofruticultura, o fulgor económico de Estoi agrícola foi diminuindo de
forma gradual. Os anos 50 e 60 marcaram o início de uma estagnação demográfica
que persistiu até à década de 90. Na transição do séc. XIX para o séc. XX, verificou-se uma
expansão do aglomerado.
De entre as aldeias do
Algarve, Estoi diferencia-se pela relevância dos seus monumentos,
designadamente o Palácio de Estoi e, nas suas proximidades, as Ruínas Romanas
de Milreu.
Aldeia de Estoi
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Gentílico
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Estoiense
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Não existem documentos que
atestem quando é que surgiu exactamente o núcleo urbano de Estoi. Existem
documentos do tempo dos romanos e da Idade Média, que falam em Estoi,
apresentando diversas maneiras de escrita: Estoi,
Estoy, Estoe, Estoee, Stoy, Stoe e Stoee. No primeiro mapa de
Portugal inteiro, realizado em 1560 em Roma, aparece a povoação de Estoi,
exactamente escrito como se escreve actualmente.
No séc. XX, como no norte do
país e em Lisboa se dizia Estói, saiu legislação que colocou um acento no
topónimo, que nunca foi aceite pelos algarvios. Um parecer de linguística da Universidade do Algarve, que refere que o
topónimo Estoi é de origem pré-romana e que o acento não
tem justificação, permitiu repor a verdadeira forma de escrever a palavra, e
consequentemente a sua correcta entoação. Assim, em 2005, o nome oficial desta
aldeia voltou a ser Estoi.
O
topónimo Estoi deriva do grego “Stoa”, que significa pórtico ou colunata
coberta. Era debaixo dos “stoai” ou “stoae” que Zenão e outros grandes
filósofos gregos davam aulas aos seus discípulos, o que se manteve nos tempos
romanos.
Considerando
os achados arqueológicos locais e o parecer de linguística da Universidade do
Algarve, a existência de um núcleo urbano no local onde hoje se localiza a
aldeia de Estoi deverá ser anterior à ocupação romana.
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