O Centro de Ciência
Viva de Tavira abriu ao público em Abril de 2005, a fim de promover a ciência.
Este centro encontra-se instalado no antigo Convento do Carmo, ocupando uma
área de cerca de 400 m2, distribuídos por 4 espaços
diferentes: espaço expositivo; espaço laboratório; espaço oficina; e espaço
informação.
A edificação do
Convento do Carmo foi solicitada pela Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo
de Tavira aos responsáveis dos Carmelitas Descalços da Província de Portugal. A
sua construção iniciou-se em 1745, num terreno doado pelo capitão António da
Costa Paiva, a fim de albergar os frades marianos.
Em 1834, aquando da
extinção das Ordens Religiosas, durante o reinado do rei D. Pedro IV, as obras
do convento carmelita de Tavira ainda não estavam concluídas. Posteriormente, o
convento foi vendido pelo Estado a um privado, José de Jesus Salve Rainha.
Entre 1870 e 1942,
uma parte deste edifício conventual albergou os serviços do Asilo Distrital da
Infância Desvalida. A partir de 1944, começou a funcionar neste edifício a
Escola de Pesca de Tavira. Sensivelmente 30 anos depois, passou a servir de
instalação à Escola Preparatória. Em 1980, esta escola foi transferida para
novas instalações, ficando o antigo convento do Carmo desocupado. Pouco tempo
depois, a Assembleia Distrital de Faro cedeu as instalações à Câmara Municipal
de Tavira que, por sua vez, as cedeu logo a seguir à Cruz Vermelha Portuguesa,
passando aí a funcionar os serviços desta instituição, até aos nossos dias.
A partir de 2004, iniciou-se
a instalação do Centro de Ciência Viva de Tavira num espaço não ocupado,
correspondente à antiga Igreja do Convento do Carmo.
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