O Castelo de
Silves situa-se no alto de uma colina, que permite avistar de forma
privilegiada toda a cidade de Silves e a sua área circundante.
Este castelo foi construído
pelos árabes Almorávidas no séc. XI. É o maior castelo do Algarve. Apresenta
uma planta poligonal com um perímetro de 12 000m2. Esta estrutura
defensiva, de taipa e grés vermelho da região, tem 11 torres, das quais 2 são
albarrãs.
A entrada
neste recinto é feita através de uma porta dupla de átrio, ladeada por 2 torres.
Existe também uma porta secundária na muralha, que se designa por Porta da Traição. Ao lado da entrada
principal encontra-se uma estátua em bronze do rei D. Sancho I.
No interior
do castelo, encontram-se a Cisterna da
Moura; a Cisterna dos Cães; silos
subterrâneos onde eram armazenados cereais; e vestígios do Palácio das Varandas (séc. XI), onde viveram o príncipe Al-Mutamide
e o poeta Ibn Amar.
A Cisterna da Moura abasteceu de água a cidade de Silves até à década
de 90 do séc. XX. Esta cisterna, de planta rectangular, tem 20m de comprimento,
16m de largura, 7m de altura e 4 abóbadas suportadas por colunas. As suas medidas
generosas demonstram a importância do armazenamento de água, que foi um dos
motivos da rendição muçulmana às tropas cristãs após 3 meses de cerco,
lideradas por D. Sancho I, em 1189. É provável que esta cisterna tenha sido
construída após este cerco uma vez que a sua capacidade é estimada em 1 300 000
litros cúbicos, o que permitia abastecer aproximadamente 1200 pessoas durante
cerca de um ano.
Existe uma lenda associada a
esta cisterna: a Lenda da Cisterna Grande
do Castelo. Segundo esta lenda, na noite de S. João (solstício de Verão),
uma princesa navega nas águas fundas, usando um barco de prata com remos de
ouro. Desconsolada, entoa canções tristes. E só poderá dali sair quando um
príncipe mouro pronunciar as palavras mágicas que a desencantarão.
No interior da Cisterna da Moura encontrava-se a exposição No Caminho do Lince-Ibérico.
A Cisterna dos Cães é um poço com mais de
40m de profundidade. Foram aqui encontrados fragmentos de cerâmicas medievais,
nomeadamente alcatruzes do período islâmico.
Este
monumento nacional sofreu uma grande destruição devido ao terramoto de 1755. Na
década de 40 do séc. XX, foi restaurado.
Entrada principal do
Castelo de Silves
Estátua de D. Sancho I
Estátua de D. Sancho I
Estátua de D. Sancho I
Entrada principal do
Castelo de Silves
Praça Al'Muthamid vista do Castelo de Silves
Ponte Arade vista do Castelo de Silves
Ponte Velha vista do Castelo de Silves
Sé Catedral vista do Castelo de Silves
Fábrica do Inglês vista do Castelo de Silves
Fábrica do Inglês vista do Castelo de Silves
Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da
Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Interior da Cisterna da Moura
Cisterna da Moura
Porta da Traição
Porta da Traição
Porta da Traição
Cisterna dos Cães
Cisterna dos Cães
Cisterna dos Cães
Cisterna dos Cães
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