Vídeo Aldeia
de Estoi #Algarve #Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=5O3-X55Q9Ts
A Aldeia de Estoi localiza-se no
concelho de Faro, sobre uma encosta, sendo limitada pela Serra de Monte Figo. O seu
aglomerado urbano nasceu ao redor da Fonte de Estoi, devido à importância da
água, que alimentava, durante todo o ano, os chafarizes da aldeia e alguns dos
lagos dos Jardins do Palácio de Estoi.
Em Estoi, aldeia típica do barrocal do Algarve, predominam ruas estreitas e sinuosas, pontuadas por casas senhoriais, com platibandas decoradas e chaminés rendilhadas. A maioria dos seus edifícios apresenta um ou dois pisos e data do final do séc. XIX e princípio do séc. XX. Os seus painéis de azulejos com motivos religiosos são notáveis.
Em Estoi, aldeia típica do barrocal do Algarve, predominam ruas estreitas e sinuosas, pontuadas por casas senhoriais, com platibandas decoradas e chaminés rendilhadas. A maioria dos seus edifícios apresenta um ou dois pisos e data do final do séc. XIX e princípio do séc. XX. Os seus painéis de azulejos com motivos religiosos são notáveis.
O
desenvolvimento de Estoi surgiu associado ao apogeu da agricultura de sequeiro.
O comércio e a transformação dos frutos secos permitiram a fixação de
proprietários, alguns abastados, que marcaram o património edificado da aldeia.
Contudo, com o declínio dos frutos secos e a transferência do interesse
agronómico para a área da hortofruticultura, o fulgor económico de Estoi
agrícola foi diminuindo de forma gradual. Foi sede de freguesia entre 1471 e 2013, quando esta
foi extinta.
O topónimo Estoi deriva do grego "Stoa", que significa pórtico ou colunata coberta. Era debaixo dos "stoai" ou "stoae" que Zenão e outros grandes filósofos gregos davam aulas aos seus discípulos, o que se manteve nos tempos romanos.
Gentílico: Estoiense
O topónimo Estoi deriva do grego "Stoa", que significa pórtico ou colunata coberta. Era debaixo dos "stoai" ou "stoae" que Zenão e outros grandes filósofos gregos davam aulas aos seus discípulos, o que se manteve nos tempos romanos.
Gentílico: Estoiense
Neste vídeo destacam-se os seguintes pontos de interesse: A Presa (antigo lavadouro público); o Antigo Tanque Comunitário, onde se encontra um painel com o poema “Minha Aldeia”, de Emiliano da Costa; a Casa da Farmácia (data do final do séc. XIX e apresenta um estilo romântico tardio); a Casa de Estoi (foi construída no início do séc. XX); a Fonte de Estoi; o Mercado; o Largo de Ossónoba; o Largo General Humberto Delgado, onde se encontra um painel com o poema “Aldeia Branca” de Emiliano Costa; a Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz, que data da 1ª metade do séc. XVII e apresenta uma arquitetura religiosa chã e uma fachada neoclássica; a Igreja Matriz de Estoi; o Palácio de Estoi; e as Ruínas Romanas de Milreu.
A Igreja Matriz de Estoi, ou Igreja de São Martinho, foi construída no período Renascentista, em 1540, no local da antiga Ermida de São Martinho e reedificada nos sécs. XVIII e XIX, sob orientação do arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri. Este templo, situado no cimo de uma escadaria monumental, que foi construída em 1834, apresenta uma sumptuosa fachada neoclássica.
O Palácio de Estoi foi mandado construir no final do séc. XVIII, pelos condes de Carvalhal, numa propriedade com cerca de 4 hectares, situada num local com um excelente enquadramento paisagístico. Em 1893, foi comprado por José Francisco da Silva, que contratou os melhores artistas nacionais e estrangeiros para a realização de obras de restauro. Este trabalho, dirigido pelo arquitecto Domingos da Silva Meira, manteve a sua originalidade inicial mas atribuiu-lhe a elegância e a sumptuosidade digna de um palácio. Estas obras foram concluídas em 1909.
O rei D.
Carlos concedeu o título de Visconde de Estoi a José Francisco da Silva, graças ao
dinheiro e esforços que este despendeu na construção do palácio.
Em 1977, esta propriedade foi classificada pelo Estado como Imóvel de Interesse Público, e em 1987 foi adquirida pela Câmara Municipal de Faro.
Este palácio representa a mais significativa manifestação do romantismo e do estilo rococó no Algarve.
Neste monumento pode-se destacar o salão verde; o salão nobre, cuja decoração do estilo Luís XV se encontra patente nas pinturas e na talha dourada de algumas peças restauradas; o salão Estoi; a capela; os 2 pavilhões de chá; a casa do presépio; e a casa da cascata, no interior da qual se encontra uma cópia das Três Graças de Casanova. A maior parte da decoração interior abrange os estilos renascentista, barroco e romântico. Os seus tetos em estuque constituem o melhor conjunto do Algarve. Parte da sua fachada, de inspiração neoclássica, encontra-se revestida com azulejos azuis e brancos, decorados com motivos florais e diversas cenas.
O amplo jardim do palácio, implantado em socalcos e inspirado no traçado francês e italiano, apresenta lagos, fontes, escadarias, painéis de azulejos e diversas esculturas, em mármore e cerâmica, de figuras públicas e históricas, tais como Bocage, Garrett, Marquês de Pombal, Camões e alguns deuses pagãos. Neste jardim artístico, típico do romantismo, existe também uma grande variedade de vegetação.
Após a realização de obras de adaptação e ampliação, com projeto do arquiteto Gonçalo Byrne e do arquiteto paisagista João Cerejeiro, este monumento passou a albergar uma pousada da Enatur - a Pousada de Faro. Na zona da ala moderna ficam os 63 quartos e suites da pousada, confortáveis e de decoração contemporânea, e a piscina exterior.
Em 1977, esta propriedade foi classificada pelo Estado como Imóvel de Interesse Público, e em 1987 foi adquirida pela Câmara Municipal de Faro.
Este palácio representa a mais significativa manifestação do romantismo e do estilo rococó no Algarve.
Neste monumento pode-se destacar o salão verde; o salão nobre, cuja decoração do estilo Luís XV se encontra patente nas pinturas e na talha dourada de algumas peças restauradas; o salão Estoi; a capela; os 2 pavilhões de chá; a casa do presépio; e a casa da cascata, no interior da qual se encontra uma cópia das Três Graças de Casanova. A maior parte da decoração interior abrange os estilos renascentista, barroco e romântico. Os seus tetos em estuque constituem o melhor conjunto do Algarve. Parte da sua fachada, de inspiração neoclássica, encontra-se revestida com azulejos azuis e brancos, decorados com motivos florais e diversas cenas.
O amplo jardim do palácio, implantado em socalcos e inspirado no traçado francês e italiano, apresenta lagos, fontes, escadarias, painéis de azulejos e diversas esculturas, em mármore e cerâmica, de figuras públicas e históricas, tais como Bocage, Garrett, Marquês de Pombal, Camões e alguns deuses pagãos. Neste jardim artístico, típico do romantismo, existe também uma grande variedade de vegetação.
Após a realização de obras de adaptação e ampliação, com projeto do arquiteto Gonçalo Byrne e do arquiteto paisagista João Cerejeiro, este monumento passou a albergar uma pousada da Enatur - a Pousada de Faro. Na zona da ala moderna ficam os 63 quartos e suites da pousada, confortáveis e de decoração contemporânea, e a piscina exterior.
As Ruínas Romanas de Milreu situam-se nas imediações da aldeia de Estoi e representam um dos mais importantes sinais da presença romana no Algarve.
Estas ruínas correspondem a uma casa senhorial romana do séc. I que, no séc. III, foi transformada numa luxuosa "villa", construída em volta de um pátio central. Esta "villa" dispunha de termas, que ainda se encontram adornadas com mosaicos decorados com motivos marinhos (peixes, ouriços do mar, etc.).
No séc. IV, foi construído neste local um templo dedicado às divindades aquáticas, prova disso são os motivos decorativos inspirados no mar (peixes, bivalves, moluscos, etc.) representados em mosaicos. No entanto, ainda no séc. IV, com a mudança religiosa foi transformado numa basílica cristã.
Este Monumento Nacional engloba também a Casa Rural de Milreu.
Do sítio de Milreu avista-se a aldeia de Estoi, destacando-se a Igreja Matriz de Estoi e o Palácio de Estoi.
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