O Palácio
da Fonte da Pipa foi construído no local onde existia uma fonte, que saciava a
sede dos louletanos. Este terreno foi comprado por Marçal Pacheco, a fim de
erguer um palácio idêntico aos que viu nas suas viagens ao Norte da Europa.
Marçal Pacheco foi advogado, político (Partido Regenerador), deputado, e presidente
da Câmara de Loulé.
Esta
propriedade foi denominada Quinta da Esperança mas sempre foi conhecida
por Fonte da Pipa.
A
construção do Palácio da Fonte da Pipa iniciou-se em 1875. O seu construtor foi
José Verdugo e o seu decorador foi José Pereira Júnior (Pereira Cão), pintor e
ceramista de Lisboa.
Marçal
Pacheco faleceu em 1896 sem ter visto terminada a construção do seu palácio de
sonho. Em 1920, a sua família vendeu a propriedade a Manuel Dias Sancho,
banqueiro de S. Brás de Alportel. Nos anos de 1927/29 os bens da Casa Bancária de Manuel Dias Sancho, a título ressarcivo, foram entregues ao Banco do
Algarve.
Posteriormente,
Francisco Guerreiro Pereira comprou a propriedade ao banco. Este proprietário
introduziu plantas exóticas nos seus jardins, que ainda hoje permanecem no
local. Após a morte de Francisco Guerreiro Pereira, o seu filho, o Dr. Guerreiro
Pereira, de Faro, herdou a propriedade. Em 1981, este médico vendeu a
propriedade à empresa "Quinta da Fonte da
Pipa, Urbanizações, Lda".
Actualmente,
este local encontra-se abandonado.
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