Postal Cidade de Portimão
“Portimão, onde eu nasci (…)
fica recolhida na bacia do rio Arade, encostada quase às faldas da serra, que
lhe serve de fundo”
Manuel Teixeira
Gomes, em Regressos
A cidade de Portimão
situa-se na margem direita do rio Arade. Passaram por aqui Fenícios, Gregos,
Cartagineses, Romanos e Árabes.
No período romano, este local tornou-se muito conhecido devido ao seu excelente porto e designava-se Portus Magnus. No período árabe passou a ter o nome de Porcimunt, com origem no termo Burj Munt que significa torre da quinta, o que desvenda a existência de uma relação desta terra com a agricultura.
É provável que a cidade de Portimão tenha sido definitivamente conquistada pelos cristãos em 1249.
Apenas no séc. XV se começou a registar algum desenvolvimento neste local, que foi elevado a vila em 1453.
Em 1463, a pedido de um grupo de moradores desta localidade, o rei D. Afonso V concedeu autorização para a fundação de uma povoação, próxima da foz do rio, que foi chamada de S. Lourenço da Barrosa. Esta povoação originou a Vila Nova de Portimão.
Em 1466 este local designava-se Lugar de Portimão pelo facto de ainda não estar totalmente cercado por muralhas.
Em 1476, Gonçalo Vaz de Castelo Branco recebeu esta povoação por doação real como agradecimento do soberano pela bravura manifestada na tomada de Arzila e na batalha de Toro, em Espanha.
Nas cortes de Évora (1475) e na de Montemor-o-Novo (1477) foi pedida a conclusão das muralhas de Portimão, uma vez que só poderia ser considerada Vila aquela que estivesse totalmente cercada pelas mesmas. O donatário Gonçalo Vaz de Castelo Branco ordenou então a conclusão das muralhas e a fortificação da povoação, deixando-a com 4 portas (as da Senhora da Graça, da Ribeira, de S. João e da Serra) e 3 Postigos (os de Santa Isabel, o da Igreja, e dos Fumeiros). O brasão de Gonçalo Vaz encimava todas as portas e postigos da Vila.
A pequena, mas próspera Vila Nova de Portimão, ficou então sob a posse da família Castelo Branco até à extinção dos seus descendentes mais directos.
Com a construção dos fortes de S. João, em Ferragudo e de Santa Catarina, na Praia da Rocha, a vila de Portimão passou a ser defendida dos constantes ataques dos piratas.
A partir dos Descobrimentos a, então denominada, Vila Nova de Portimão desenvolveu-se como um dos pólos da expansão comercial portuguesa. Em 1504, foi concedida a carta de foral a Vila Nova de Portimão pelo rei D. Manuel I.
Em 1773, o Marquês de Pombal quis elevar esta vila a cidade, mas sem sucesso.
Ao longo dos anos, o espaço entre as muralhas tornou-se cada vez mais exíguo perante o crescimento da população. Consequentemente, a vila cresceu além das muralhas em todas as direcções.
O terramoto de 1755 provocou elevados estragos: a Igreja Matriz ficou destruída e as muralhas sofreram elevados dano e muitas das suas pedras foram reaproveitadas para reerguer as casas. Actualmente, conservam-se 2 panos da muralha. O único pano de muralha passível de ser tocado encontra-se dentro do ISMAT - Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes.
No séc. XIX, a indústria conserveira fez renascer a antiga vila, tornando-se num dos principais portos de pesca de Portugal.
Consequentemente, Portimão foi elevada à categoria de cidade pelo decreto-lei nº1692 de 11 de Dezembro de 1924, assinado pelo então Presidente da República Manuel Teixeira Gomes, ilustre escritor portimonense.
No início do séc. XX, as fábricas de conserva de peixe constituíam o principal pilar económico de Portimão.
Nos anos 60, a indústria conserveira entrou em decadência enquanto que a indústria do turismo começou a despoletar.
Actualmente, Portimão é considerada a capital do barlavento algarvio e a 2ª capital do Algarve, tendo como principal actividade económica o turismo.
No período romano, este local tornou-se muito conhecido devido ao seu excelente porto e designava-se Portus Magnus. No período árabe passou a ter o nome de Porcimunt, com origem no termo Burj Munt que significa torre da quinta, o que desvenda a existência de uma relação desta terra com a agricultura.
É provável que a cidade de Portimão tenha sido definitivamente conquistada pelos cristãos em 1249.
Apenas no séc. XV se começou a registar algum desenvolvimento neste local, que foi elevado a vila em 1453.
Em 1463, a pedido de um grupo de moradores desta localidade, o rei D. Afonso V concedeu autorização para a fundação de uma povoação, próxima da foz do rio, que foi chamada de S. Lourenço da Barrosa. Esta povoação originou a Vila Nova de Portimão.
Em 1466 este local designava-se Lugar de Portimão pelo facto de ainda não estar totalmente cercado por muralhas.
Em 1476, Gonçalo Vaz de Castelo Branco recebeu esta povoação por doação real como agradecimento do soberano pela bravura manifestada na tomada de Arzila e na batalha de Toro, em Espanha.
Nas cortes de Évora (1475) e na de Montemor-o-Novo (1477) foi pedida a conclusão das muralhas de Portimão, uma vez que só poderia ser considerada Vila aquela que estivesse totalmente cercada pelas mesmas. O donatário Gonçalo Vaz de Castelo Branco ordenou então a conclusão das muralhas e a fortificação da povoação, deixando-a com 4 portas (as da Senhora da Graça, da Ribeira, de S. João e da Serra) e 3 Postigos (os de Santa Isabel, o da Igreja, e dos Fumeiros). O brasão de Gonçalo Vaz encimava todas as portas e postigos da Vila.
A pequena, mas próspera Vila Nova de Portimão, ficou então sob a posse da família Castelo Branco até à extinção dos seus descendentes mais directos.
Com a construção dos fortes de S. João, em Ferragudo e de Santa Catarina, na Praia da Rocha, a vila de Portimão passou a ser defendida dos constantes ataques dos piratas.
A partir dos Descobrimentos a, então denominada, Vila Nova de Portimão desenvolveu-se como um dos pólos da expansão comercial portuguesa. Em 1504, foi concedida a carta de foral a Vila Nova de Portimão pelo rei D. Manuel I.
Em 1773, o Marquês de Pombal quis elevar esta vila a cidade, mas sem sucesso.
Ao longo dos anos, o espaço entre as muralhas tornou-se cada vez mais exíguo perante o crescimento da população. Consequentemente, a vila cresceu além das muralhas em todas as direcções.
O terramoto de 1755 provocou elevados estragos: a Igreja Matriz ficou destruída e as muralhas sofreram elevados dano e muitas das suas pedras foram reaproveitadas para reerguer as casas. Actualmente, conservam-se 2 panos da muralha. O único pano de muralha passível de ser tocado encontra-se dentro do ISMAT - Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes.
No séc. XIX, a indústria conserveira fez renascer a antiga vila, tornando-se num dos principais portos de pesca de Portugal.
Consequentemente, Portimão foi elevada à categoria de cidade pelo decreto-lei nº1692 de 11 de Dezembro de 1924, assinado pelo então Presidente da República Manuel Teixeira Gomes, ilustre escritor portimonense.
No início do séc. XX, as fábricas de conserva de peixe constituíam o principal pilar económico de Portimão.
Nos anos 60, a indústria conserveira entrou em decadência enquanto que a indústria do turismo começou a despoletar.
Actualmente, Portimão é considerada a capital do barlavento algarvio e a 2ª capital do Algarve, tendo como principal actividade económica o turismo.
Cidade de Portimão
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Gentílico
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Portimonense
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Dia da
Cidade de Portimão
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11 de Dezembro
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Brasão da Cidade de
Portimão
Rua da Barca vista da
Rua Infante D. Henrique
Rua Pedro Caiado vista
da Rua Infante D. Henrique
Rua Pedro Caiado ao
fundo
Rua Infante D. Henrique
Rua Infante D. Henrique
Rua Infante D. Henrique
Rua Alexandre Herculano
Rua João de Deus
Rua João de Deus
Rua João de Deus
Rua João de Deus
Mó no Largo D. João II e
Rua João de Deus
Rua João de Deus
Rua Arco Maravilhas
Rua Arco Maravilhas
Rua Arco Maravilhas
Rua Arco Maravilhas
Rua 5 de Outubro
Rua da Igreja
Rua Santa Isabel
Rua Santa Isabel
Rua Júdice Fialho
Nesta rua assentava a antiga muralha da Vila e a
Porta da Ribeira.
Rua da Barca
Rua da Barca
Rua da Barca
Rua da Barca
Praça Manuel Teixeira
Gomes
Praça Manuel Teixeira Gomes
Praça Manuel Teixeira Gomes
Praça Manuel Teixeira Gomes
Praça Manuel Teixeira Gomes
Largo 1º de Maio
Largo 1º de Maio
Largo 1º de Maio
Rua de S. Tomé e
Príncipe
Rua de S. Tomé e Príncipe
Rua de S. Tomé e Príncipe
Rua de Timor
Rua de Timor
Rua da Guiné-Bissau
Rua da Guiné-Bissau
Largo do Bairro Operário
- Antigo Largo 28 de Maio
Largo do Bairro Operário - Antigo Largo 28 de Maio
Largo do Bairro Operário - Antigo Largo 28 de Maio
Largo do Bairro Operário - Antigo Largo 28 de Maio
Estrada da Rocha
Estrada da Rocha
Avenida Rio Arade
Avenida Rio Arade
Avenida Rio Arade
Avenida Rio Arade
Avenida Rio Arade
Avenida Rio Arade
Avenida Rio Arade
Avenida Rio Arade
Mapa da Cidade de
Portimão
Legenda:
1-Estação Ferroviária de
Portimão
2-Jardim Sárrea Prado
3-Universidade do Algarve
4-Mó no Largo D. João II
5- Capela de São José
6-Zona Ribeirinha de Entre
Pontes
7-Ponte Ferroviária de
Portimão
8-Ponte Nova
9-Casa com Porta Manuelina
10-Igreja Matriz de Nossa
Senhora da Conceição
11-Postigo da Igreja
12-Colégio dos Jesuítas
13-Alameda da Praça da
República
14-Palácio Bívar - Câmara
Municipal de Portimão
15-Largo 1º de Maio
16-Edifício da Alfândega
17-Casa Manuel Teixeira
Gomes
18-Jardim 1º de Dezembro
19-Palácio Sárrea -
TEMPO-Teatro Municipal de Portimão
20-Edifício da Cruz Vermelha
21-Edifício dos Correios
22-Praça Manuel Teixeira
Gomes
23-Jardim Visconde Bívar
24-Zona Ribeirinha de
Portimão
25-Estádio Municipal de
Portimão
26-Fontanário
27-Jardim das Águas Livres
28-Auditório Municipal
29-Edifício da Polícia de
Segurança
30-Palácio da Justiça -
Tribunal da Comarca de Portimão
31-Biblioteca Municipal de
Portimão
32-Igreja Paroquial de Nossa
Senhora do Amparo
33-Clube Naval de Portimão
34-Museu de Portimão
35-Doca de São Francisco
36-Convento de São Francisco
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